"Sabe aquela sensação de desconforto, mas que te atrai para dentro da história, sabendo que aquilo não passa de uma ficção, mas você parece acreditar naquilo, se deixa acreditar...". É por aí que a trama construída por Christopher Nolan, nos leva. A origem é uma mistura impecável de "Matrix e Eternal Sunshine of the Spotless Mind", que nos conduz a uma problemática tão debatida por pensadores como Baudrillard e Castoriadis: "A realidade é um simulacro de nossos pensamentos criativos? É nessa esteira que A origem brinca com as frágeis barreiras entre o mundo ficcional e a realidade concreta, sendo ela mediada por nossos estados: consciente e incosciente". O filme mostra um verdadeiro show de imagens surreais ou hiper-reais!
E não para por aí, A origem é estrelado por um super time de atores: Leonardo Dicaprio (do recente e super foda Ilha do Medo), Hellen Page (Juno), Joseph Gordon Levitt (500 days of summer), e a maravilhosa Marion Cotillard.
Mas, chamo a atenção para Christopher Nolan, que já nos surpreendeu em Amnésia, Insônia, e Batman: O cavaleiro das trevas, provando que é possível ser conceitual, subversivo, sem perder de vista seu público. A origem é fruto de uma tendência da subcultura pop da hipermodernidade...
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