Vivemos num tempo complexo, mesclado de espetáculos naturais e artificiais, influênciado por todas as partes, e submerso num mundo de culturas híbridas e fragmentadas. A gênese desse pensamento contemporâneo sobre a questão do espetáculo tem suas raízes no pensador situacionista pós-marxista francês Guy Debord em seu livro A sociedade do espetáculo. Nele Debord afirma que "toda a vida das sociedades nas quais reinam as modernas condições de produção se apresenta como uma imensa acumulação de espetáculos. Tudo o que era vivido diretamente tornou-se uma representação. Ou seja, pela mediação das imagens e mensagens dos meios de comunicação de massa, os indivíduos em sociedade abdicam da dura realidade dos acontecimentos da vida, e passam a viver num mundo movido pela virtualidade e consumo permanente de fatos, notícias, produtos e mercadorias dessas mídias.
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