Os anos 80 foram marcados também pelo "boom" da "realidade virtual" , que começou a ser amplamente difundido nas publicações especializadas, sendo utilizado para embasar conceitos variados da tecnologia visual. Ivan Sutherland desenvolveu na década de 60 a tecnologia da realidade virtual, objetivando possibilitar a visualização científica de dados tridimensionais em tempo real. Anos mais tarde a tecnologia se tornou gradativamente de mais acesso, e seu uso se estendeu para além das pesquisas laboratoriais, tendo milhares de aplicações, como na educação, no treinamento militar, na medicina, e nos jogos. Fiel às suas origens, o conceito se refere ao espaço visual no qual o observador pode navegar, em três dimensões e em tempo real. Museus já começam a mostrar a arte eletrônica com mais frequência. Esse interesse é a clara indicação de que a arte eletrônica tem muito a nos dizer sobre a experiência contemporânea, sobre os limites e possibilidades da arte, e sobre nós mesmos.
Veredas, Ano 3, N. 32, Agosto de 1998, pp. 12-15
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